A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) fez um aceno público ao Frei Gilson (foto), que se tornou alvo de críticas da esquerda brasileira por suas pregações.

O vídeo, em que a ex-candidata à Prefeitura de São Paulo diz que sabe “o bem que ele faz para para tanta gente que o segue”, demonstra que há disposição na esquerda para o diálogo com o eleitorado religioso, mas a reação à mensagem de Tabata evidencia também a dificuldade para que essa aproximação ocorra.

“Frei Gilson está sendo atacado por um vídeo em que ele diz ‘que a mulher deve ser auxiliar do homem’. Obviamente, eu não concordo com essa frase”, diz a deputada na gravação, mas para dizer que “o catolicismo sempre teve espaço para que a gente pudesse discordar, para que a gente pudesse debater, para que a gente pudesse avançar”.

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“Direção oposta do que Jesus nos ensinou”

“O caminho que eu encontrei ao longo dos últimos anos foi me posicionar quando faz sentido, quando é o caso, diante de algo [com] que eu não concordo, que eu acho que vai na direção oposta do que Jesus nos ensinou”, segue Tabata no vídeo, acrescentando que tenta “não deixar que essas discordâncias me façam não olhar para o resto”.

“Se eu estou aqui hoje, é por conta da Igreja”, diz a deputada, seguindo: “Eu conheço o trabalho do Frei Gilson. Eu ouço suas músicas enquanto eu lavo a louça, enquanto eu arrumo a casa, eu sei o bem que ele faz para para tanta gente que o segue, que o acompanha, que encontra em suas palavras um consolo”.

“O trabalho do Frei Gilson é, de fato, transformador e essa popularidade toda, que as pessoas parecem ter descoberto agora, vem de uma conexão real que ele tem com as pessoas. Isso não pode ser ignorado. E apesar de discordar dessa frase específica, eu encontro muitos pontos de concordância com Frei Gilson. Uma das minhas músicas favoritas é…

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