Crusoé: Maduro será enxotado em breve?
Donald Trump não mandou o seu maior porta-aviões só para um passeio nos mares cristalinos do Caribe
Há importantes sinais de que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (foto), terá de fazer as malas e deixar o Palácio Miraflores nos próximos dias.
No mês passado, o presidente americano Donald Trump mandou o seu maior porta-aviões, o USS Gerald Ford, para o Caribe.
Não é algo trivial.
O mar do Caribe não é uma região de tensões militares.
Há outras regiões do mundo em que os porta-aviões são muito mais necessários, como o Oriente Médio, o Índico ou o Pacífico.
Para tirar o seu maior porta-aviões do Mediterrâneo e mandá-lo cruzar o Oceano Atlântico, Trump tem que ter um bom motivo, para não ser questionado depois pelos congressistas republicanos e democratas.
Deslocamentos como esse ainda são custosos e precisam sempre ser bem justificados.
O ponto principal, portanto, é que não faz sentido Trump ter todo esse trabalho e dizer para o seu Comando Sul (SouthCom) não usar esse recurso tão valioso.
“Para o comandante regional do Comando Sul dos EUA (SouthCom), trata-se de um recurso que deve ser usado ou perdido: atacar ou desistir“, afirma o Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), que publicou um artigo sobre o envio do porta-aviões.
Questão de dias
A última vez em que o USS Gerald Ford foi detectado pelos sites que monitoram o deslocamento de navios, como o Marine Vessel Traffic, ele estava na costa da Croácia, em 21 de outubro.
Para chegar à Venezuela, o porta-aviões precisaria de dez dias de viagem.
A hora de Maduro, portanto, pode estar chegando.
Fuzileiros navais
Em seu documento, o CSIS também especula sobre como poderia ser a ação do porta-aviões.
Um dado relevante apareceu em 10 de outubro, quando o SouthCom anunciou que a nova “Força-Tarefa Conjunta” ficará subordinada à II Força Expedicionária de Fuzileiros Navais (II MEF, na sigla em inglês) “para sincronizar e ampliar os esforços de combate ao narcotráfico em todo o Hemisfério Ocidental“.
Nos Estados Unidos, o Corpo de Fuzileiros Navais (Marine, em inglês) é um braço diferente do da Marinha (Navy).
Enquanto a Marinha se preocupa com ações no mar, controlando rotas marítimas…
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