O presidente Lula teve nesta quinta-feira, 15, mais uma ideia estapafúrdia para manter o ditador Nicolás Maduro (foto) no poder.

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A primeira ideia apareceu na terça, 13, quando Lula e o seu assessor Celso Amorim sugeriram “uma espécie de segundo turno” na Venezuela.

Em um segundo pleito, Maduro teria a oportunidade de realizar uma fraude mais caprichada, de forma a não ser questionado depois.

O objetivo, claro, é manter Maduro no poder.

Governo de coalizão?

Desta vez, a ideia é criar um governo de coalizão na Venezuela — obviamente, com a inclusão do ditador derrotado nas urnas.

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“Muita gente que está no meu governo não votou em mim. E eu trouxe todo mundo para participar do meu governo. Ou faz um governo de coalizão… Veja, aqueles que querem que a oposição seja vitoriosa, eu não posso dizer que a oposição foi vitoriosa, porque eu não tenho os dados. Muito menos dizer que o Maduro foi vitorioso, porque eu não tenho os dados“, disse Lula em entrevista à Rádio T, de Curitiba, no Paraná.

Para começar, não existe governo de coalizão em sistemas de governo presidencialistas.

Coalizões só ocorrem em sistemas parlamentaristas, em que diferentes partidos podem criar um programa de governo comum. É o que ocorre hoje na Alemanha e na Espanha.

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Além disso, não existe a menor chance de o ditador Maduro aceitar um legítimo membro da oposição.

Desde a fraude no dia 28 de julho, já foram presas 1.393 pessoas, sendo 117 adolescentes e 14 indígenas, segundo a ONG Foro Penal.

Maduro ainda orientou…

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