20 pontos sobre guerra e paz em Gaza
Com acerto inicial entre Israel e Hamas, a realidade se impõe sobre a propaganda
Esta é uma semana difícil para a esquerda acadêmica, midiática e política global, inclusive a brasileira, e suas massas de manobra, porque é preciso reconhecer a realidade histórica, falseada ao longo dos últimos 2 anos:
- A primeira etapa do acordo de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, só foi assinada, porque a reação militar de Israel na Faixa de Gaza enfraqueceu o Hamas.
- Existem dezenas de reféns israelenses nas mãos dos terroristas há mais de 730 dias, para além dos milhares de civis palestinos usados por eles como escudos humanos.
- O Hamas jamais havia aceitado libertar todas as pessoas que sequestrou em Israel, condição evidente para o fim da guerra.
- Se as Forças de Defesa de Israel (FDI) tivessem recuado antes, os reféns israelenses, vivos e mortos, não seriam recuperados agora.
- Exércitos existem para defender o próprio povo e seu território; e, em Israel, apesar das enormes falhas de 7/10/2023, ambos estão hoje mais protegidos contra invasões e ataques graças à reação militar externa.
- A culpa pelo início da guerra e pela falta de acordo até então foi inteiramente do Hamas, que matou mais de 1200 pessoas, sequestrou 251 e explorou o sofrimento de civis inocentes israelenses e palestinos.
- A tese de que, ao reagir em Gaza ao terror, Israel caía no jogo do Hamas subestimava a capacidade israelense de eliminar seus líderes (como Mohammad Deif, Ismail Haniyeh, Yahya Sinwar e Mohammad Sinwar) e de emparedar o grupo terrorista, a despeito de todas as pressões internacionais contra cada avanço militar, sobretudo na cidade palestina de Rafah.
- O Irã, patrocinador de Hamas, Houthis e Hezbollah, foi alvo de bombardeios americanos e israelenses, e também saiu debilitado da guerra, deixando de ser uma ameaça nuclear iminente e vendo seus braços terroristas serem mutilados em Gaza, Iêmen e Líbano, incluindo, neste caso, a eliminação de Hassan Nasrallah.
- Donald Trump pode ter mil defeitos, mas exerceu a pressão derradeira fundamental para alcançar a primeira parte do acordo, possibilitada pela reação das FDI em Gaza.
- Até o mundo árabe forçou o Hamas a aceitar este acordo de paz, em mudança de postura internacional sem precedentes.
- Os prisioneiros palestinos são terroristas e criminosos detidos em razão de seus ataques e violações a Israel e judeus; os reféns israelenses são civis inocentes raptados em casas de kibutz, festival de música, abrigos, bases, ruas e estradas.
- A troca de prisioneiros por reféns ilustra o imenso contraste moral entre as partes envolvidas no conflito.
- Israel, embora precise manter a vigilância para garantir sua existência e a proteção do povo judeu, conquistou uma vitória militar histórica sobre o terror.
- A eliminação de Ismail Hanyeh no Irã e o recente bombardeio no Catar enviaram uma clara mensagem de que os líderes terroristas do Hamas ou de qualquer outro grupo que ouse atacar Israel não estão seguros em lugar algum do Oriente Médio.
- Israel ainda tem a chance de reduzir o desgaste decorrente da guerra com a exibição de imagens da volta para casa dos reféns esquecidos por setores da imprensa global e, também, com os efeitos de médio e longo prazo de uma eventual pacificação.
- Há negociações sérias de paz entre Israel e vários estados árabes, incluindo Líbano e Síria, algo inconcebível antes desta guerra, que abriu caminho para novos acertos nos moldes dos Acordos de Abraão, assinados entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Barém em 15 de setembro de 2020.
- Como disse a vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2022, a advogada ucraniana Oleskandra Matviichuk, ao defender o envio pelos EUA de mísseis Tomahawks à Ucrânia, para enfrentar as tropas invasoras do ditador russo Vladimir Putin: “Diante de um agressor, a paz se constrói pela força.”
- No Brasil, o único membro do PT a tratar o Hamas como um grupo terrorista que deve ser exterminado foi o senador judeu Jaques Wagner, filho de imigrantes judeus da Polônia, nascido no Rio no Janeiro e eleito pela Bahia, que, apesar de toda a sua defesa do governo Lula, aliado do regime do Irã, declarou em sessão sobre os 2 anos do massacre de 7/10/2023: “Não se escreve para bandidos. Não se escreve para terroristas. Eles não têm endereço. Nós não podemos comparar um governo instituído de Israel e um grupo terrorista como o Hamas. O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não: hoje é um, amanhã provavelmente será outro.”
- A ativista sueca anti-Israel e protagonista da flotilha da selfie Greta Thunberg, ao usar uma imagem do refém israelense esquálido Evyatar David em postagem que pretendia denunciar “sofrimento dos prisioneiros palestinos”, “crueldade sistemática e desumanização”, admitiu, involuntariamente, o sofrimento imposto pelo Hamas, a crueldade sistemática praticada pelo grupo terrorista e o método de desumanizar o povo de Israel.
- Ao afirmar, na mesma postagem com imagem errada, que “a humanidade não pode ser seletiva” e “a justiça não pode ter fronteiras”, Greta Thunberg confessou, também sem querer, que ela própria é seletiva e impõe fronteiras à justiça, reforçando ainda mais sua hipocrisia ao apagar a imagem do refém israelense sem remover a postagem nem dar explicações, muito menos cobrar a libertação de Evyatar e pedir desculpas à irmã dele, Yeela David, que havia comentado: “Você deveria fazer uma pesquisa antes de publicar coisas sobre as quais não entende” – um recado a todas as “Gretas” da esquerda acadêmica, midiática e política global, inclusive a brasileira, e suas massas de manobra.
Leia mais na edição especial de Crusoé: Superando o terror
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Comentários (1)
Rosa
09.10.2025 19:26Felipe é um craque, que clareza para explicar as coisas....