10 dicas para lidar com pessoas difíceis
Aqui vão 10 dicas práticas, pensadas para quem já se viu de cabelo em pé com um colega intratável ou um parente que parece falar outra língua

Conviver com pessoas difíceis, seja no trabalho ou na família, é como pilotar um barco em um mar de ondas fortes e ventania: você precisa ter muita paciência, estratégia e um leme firme para não virar sob as tempestades criadas a sua volta.
São situações que testam nosso sangue-frio e resiliência, mas, com as manobras certas, dá para atravessar a tormenta sem naufragar.
Aqui vão 10 dicas práticas, pensadas para qualquer um que já se viu de cabelo em pé com um colega intratável ou um parente que parece falar outra língua.
- Escute de verdade, mas não banque o saco de pancadas. Quando alguém vem com o tom afiado, ouça com atenção. Pergunte: “Pode explicar melhor o que te deixou assim?” Isso é como jogar água na fogueira: dá tempo para pessoa se acalmar e te ajuda a entender o que está pegando. Mas não se deixe engolir – escutar não é concordar.
- Mantenha a calma, mesmo quando o circo tá pegando fogo. Antes de soltar uma resposta atravessada, respire fundo três vezes. Pense que você tá vendo uma novela mexicana: o outro pode ser o vilão, mas você não precisa entrar no ringue. Essa pausa de segundos é ouro para não deixar a emoção tomar o leme.
- Trace limites claros, como quem marca território. Se um colega passa dos limites, diga com firmeza: “Fulano, vamos conversar com respeito, pode ser?” Se for em casa, combine regras tipo “sem gritar no almoço de domingo”. É como fincar uma cerca: todo mundo precisa saber até onde pode ir.
- Fale do seu lado, sem apontar o dedo. Em vez de “Você nunca ajuda!”, tente: “Eu fico frustrado quando as tarefas não são divididas.” Essa troca do “você” pelo “eu” é uma jogada simples que pode desviar a conversa do tom de acusações e abre espaço para soluções.
- Escolha suas brigas com parcimônia. Nem todo comentário azedo merece sua energia. Antes de entrar na rinha, pergunte: “Isso vai importar na semana que vem?” Se for só uma faísca, ignore. Guarde o fôlego para tempestades de verdade, como um projeto que tá afundando ou uma DR familiar séria.
- Jogue soluções na mesa, não pedras. Se um colega tá atrasando tudo, sugira: “Fulano, que tal dividirmos as tarefas assim?” Em casa, proponha: “Vamos fazer um rodízio para lavar a louça?” É como oferecer um colete salva-vidas: mostra que você quer ser parte da solução, não afundar o barco.
- Veja o humano por trás da carranca. Pessoas difíceis muitas vezes tão lidando com as próprias tormentas – stress, insegurança, sei lá. Tente um: “Parece que você tá sobrecarregado, quer conversar?” Esse toque de empatia pode ser o vento que acalma as ondas.
- Fuja de barracos públicos como quem foge de tubarão. No trabalho, chame o colega para o café para resolver a pendenga. Em casa, espere a poeira baixar antes de falar com o parente encrenqueiro. Conversa em particular é como um bote salva-vidas: preserva a dignidade e aumenta as chances de um acordo.
- Use um pingo de humor para desarmar a tensão. Se o clima tá mais pesado que chumbo, solte um: “Vamos resolver isso antes que viremos novela das oito?” O humor, quando bem dosado, é como uma brisa que alivia o calor. Só cuidado para não soar sarcástico ou debochado.
- Saiba quando chamar reforços. Se o barco realmente já está fazendo água e nada resolve, busque um mediador – o RH no trabalho, um terapeuta na família. Às vezes, um olhar de fora é o farol que guia para a terra firme. Não é fraqueza, é estratégia.
Com essas dicas, você não vai transformar o capitão Ahab, de Moby Dick, num anjo tocador de flauta, mas vai saber segurar o leme com mais firmeza. Pratique, ajuste o curso e, mesmo nas piores tempestades, mantenha o horizonte à vista. Afinal, mares bravos também ensinam a navegar.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
22.06.2025 12:31J. Inácio. parte dessas dicas eu já sigo, mas ainda assim é difícil simpatizar com pessoas assim. Dá para "levar" mas....