Crusoé: Chegou a hora de o Brasil ter a sua própria lista de terroristas
O Itamaraty publicou nesta quinta, 12, uma nota burocrática explicando por que o Brasil não considera o Hamas como uma organização terrorista...
O Itamaraty publicou nesta quinta, 12, uma nota burocrática explicando por que o Brasil não considera o Hamas como uma organização terrorista.
“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU. O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores.
Em síntese, o Brasil não inclui o Hamas como terrorista porque o país nem sequer tem essa tal lista. Como não temos a nossa, usamos a do Conselho de Segurança da ONU.
Mas a discussão não pode parar aí. Vários países têm suas próprias listas de grupos terroristas. Eles fazem isso porque, com elas, podem aplicar sanções a empresas, impedir a entrada de pessoas perigosas ou congelar seus bens. Essas listas ainda facilitam a cooperação entre países. Como Argentina e Estados Unidos reconhecem o grupo Hezbollah como terrorista, fica mais fácil para um governo pedir ações ao outro ou trocar informações.
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