O delírio dos progressistes brasileiros que defendem o Hamas O delírio dos progressistes brasileiros que defendem o Hamas
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O delírio dos progressistes brasileiros que defendem o Hamas

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Madeleine Lacsko
4 minutos de leitura 09.10.2023 17:21 comentários
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O delírio dos progressistes brasileiros que defendem o Hamas

Há uma espécie de surto coletivo dos progressistes brasileiros após os atentados terroristas do Hamas contra Israel. Aqui digo progressistes em vez de progressistas de propósito, para definir bem quem é o grupo. Falo daqueles tipos que costumam se fantasiar com bonés do MST nos camarotes da vida...

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O delírio dos progressistes brasileiros que defendem o Hamas
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Há uma espécie de surto coletivo dos progressistes brasileiros após os atentados terroristas do Hamas contra Israel. Aqui digo progressistes em vez de progressistas de propósito, para definir bem quem é o grupo.

Falo daqueles tipos que costumam se fantasiar com bonés do MST nos camarotes da vida, defendem pautas seriíssimas como gênero neutro e bradam contra o americanismo enquanto copiam todas as pautas do movimento woke.

É um pessoal que ama xingar de nazista quem ouse se colocar contra a ideologia deles. Mas, diante de um atentado terrorista bárbaro contra judeus, esquecem essa história de nazismo e defendem os terroristas.

Experimente dizer qualquer coisa sobre as pautas identitárias e verá a fúria dos canceladores. Estranhamente, eles próprios defendem um grupo terrorista teocrático que mata homossexuais e nega cidadania às mulheres.

Há muitos progressistes comemorando o que o Hamas fez: seria uma reação justa a décadas de genocídio cometido pelos judeus israelenses, com a ajuda dos Estados Unidos.

Não aprovo, mas consigo entender o raciocínio de quem defenda ações violentas com as quais se beneficie. Aqui é impossível compreender. O progressiste brasileiro defende ações que o aniquilariam e grupos que não o consideram digno de viver.

O conflito na faixa de Gaza ainda vai continuar e escalar. É algo nunca antes visto mesmo por aquela região e envolve bem mais do que Israel e Palestina.

O governo de Israel estava fazendo uma série de acordos com países árabes sunitas, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O último, aliás, já fez comunicado oficial condenando o Hamas.

O Irã nega, mas há suspeitas de participação na história. O Hamas, aliás, não passa de uma organização terrorista financiada e armada pelo Irã, que é muçulmano xiita e vive em atrito com os sunitas.

Nós, no Brasil, temos de saber quem somos neste conflito. Israel é a única democracia liberal da região. Mulheres podem ser independentes e têm direitos iguais aos dos homens. Homossexuais podem viver livremente e gozar de seus direitos.

Precisamos, sim, separar povos árabes de grupos terroristas que surgem no seio deles. A diferença está precisamente nos atos terroristas, que prejudicam também os povos árabes. Sonegar direitos a mulheres e criminalizar homossexualidade não é, no entanto, exclusividade dos terroristas. É típico dos regimes da região, excluindo Israel.

Nós, brasileiros, seríamos nesse conflito o pessoal que foi para a festa rave. Aliás, era uma franquia brasileira. Estavam ali pela música eletrônica, sem entender muito da região, e acabaram no meio de um atentado terrorista. Foi um massacre.

Mais de 200 mortos que nem sequer entenderam direito o que estava acontecendo. Não ofereciam perigo algum, e uma boa parte nem morava em Israel, não fazia parte do tal conflito que dura décadas e estava sendo vingado.

Podemos estar diante de uma nova Guerra Fria. De um lado vão estar as democracias liberais, como Europa e Estados Unidos. São países que não titubearam em condenar com veemência este ato terrorista e a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Do outro lado, estão ditaduras e teocracias. São países que não respeitam direitos humanos. Boa parte apoia abertamente tanto o Hamas quanto a Rússia. Outros não apoiam abertamente, apenas relativizam, passam pano, evitam falar o nome do Hamas.

É importante saber em que bloco ficaremos. Um deles respeita liberdades individuais e o outro admite que vidas sejam eliminadas devido a um estilo de vida que religiosos não aceitam.

Quando temos liberdade, parece impossível retroagir ao obscurantismo. Irã e Afeganistão, que tinham costumes parecidos com os ocidentais há 50 anos, estão aí para nos mostrar o oposto.

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