Crusoé: “O mínimo é constitucional”
Com o fim do teto de gastos em função da PEC da Gastança e do novo arcabouço fiscal, voltou a valer a regra que exige um crescimento mínimo dos investimentos em saúde e educação. No entanto, o Palácio do Planalto parece não ter dinheiro para cumprir a tarefa, diz Crusoé...
Com o fim do teto de gastos em função da PEC da Gastança e do novo arcabouço fiscal, voltou a valer a regra que exige um crescimento mínimo dos investimentos em saúde e educação. No entanto, o Palácio do Planalto parece não ter dinheiro para cumprir a tarefa, diz Crusoé.
“De acordo com declaração recente do secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, o cumprimento da regra constitucional pode custar até 18 bilhões de reais. O remanejamento para se alcançar o volume de recursos necessários seria o suficiente para paralisar alguns ministérios, segundo afirmação da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que defendeu, quem diria, que o teto de gastos tenha validade até o fim do ano.”
“É isso mesmo: depois de todas as críticas à solução do ex-presidente Michel Temer para o controle das despesas pública, o governo se vê na posição desconfortável de sugerir que ela seja revivida, para impedir que o aumento dos gastos em saúde e educação bagunce o coreto de Lula.”
“No entanto, por uma daquelas coincidências peculiares que só acontecem em Brasília, e que talvez seja melhor chamar de ‘coincidência’, o petismo pode se livrar da pecha de advogar pelo corte de gastos com as despesas sociais mais básicas, enquanto o Planalto aumenta seus gastos com a criação de ministérios para angariar apoio do Centrão.”
Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)