O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida (na foto, à esquerda), permaneceu mudo ao longo desta segunda, 11, após o presidente Lula atacar o Tribunal Penal Internacional, TPI, na Índia.

Almeida foi ao Chile neste domingo, 10, para participar de eventos para relembrar os 50 anos do golpe de Estado no Chile, que depôs o presidente socialista Salvador Allende.

Durante viagem à Índia para a cúpula do G20, o presidente Lula afirmou que o Brasil está sendo prejudicado por assinar o Estatuto de Roma, que criou o TPI. A corte julga indivíduos acusados de crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Em março, o tribunal emitiu um mandado de prisão contra o presidente Vladimir Putin, por sequestro de crianças na invasão da Ucrânia. As declarações sobre o TPI foram dadas após Lula ter dito que Putin não seria preso se viajasse ao Brasil. Como o país é signatário do Estatuto de Roma, a prisão de Putin seria uma obrigação.

“Não sei se a Justiça brasileira vai prender (o Putin). Isso quem decide é a Justiça, não é o governo, nem o Parlamento. É a Justiça que vai decidir. Eu inclusive quero estudar muito essa questão desse Tribunal Penal porque os Estados Unidos não é signatário dele. A Rússia não é signatário dele. Então eu quero saber por que…

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