Militares entram no jogo de Lula
Reportagem da edição mais nova da Crusoé, assinada por Wilson Lima, destaca as relações entre Lula e as Forças Armadas. Agraciados com verbas...
Reportagem da edição mais nova da Crusoé, assinada por Wilson Lima, destaca as relações entre Lula e as Forças Armadas. Agraciados com verbas bilionárias e com a garantia de que não terão seus interesses questionados, militares entram no jogo de Lula.
“Quando assumiu o Palácio do Planalto, em janeiro deste ano, Lula viu-se diante de duas grandes batalhas. A primeira se deu no Congresso, em que sua coalizão de esquerda ficou longe de alcançar a maioria. Isso foi parcialmente contornado com a liberação de emendas e cargos na administração. Nesta semana, até partidos da antiga base bolsonarista, como o PP e o Republicanos, passaram a integrar o gabinete — sinal de que a governabilidade pode melhorar.
A outra batalha, cujos lances são mais difíceis de acompanhar, envolve as Forças Armadas. Embora tenham sido fieis à democracia no momento em que muitos pediram que apoiassem um golpe de Estado, as Forças também abrigam oficiais que desejavam uma ruptura. Elas estão em desacordo com boa parte do ideário de esquerda e não nutrem simpatia nenhuma pelo PT. Além disso, durante o governo Jair Bolsonaro, os militares tiveram seus interesses generosamente contemplados no Orçamento federal e ganharam milhares de cargos usualmente ocupados por civis na máquina pública. As relações entre o governo e a caserna precisavam ser normalizadas. O 7 de setembro comemorado nesta quinta-feira mostra que esse processo avançou, mas ainda não foi concluído.”
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