Nvidia sobe 8% antes da abertura e impulsiona otimismo nas bolsas
O balanço, novamente acima das expectativas, da fabricante de microprocessadores Nvidia está puxando os índices acionários pelo mundo todo. O dia começou com as principais bolsas da Ásia no positivo...
O balanço, novamente acima das expectativas, da fabricante de microprocessadores Nvidia está puxando os índices acionários pelo mundo todo. O dia começou com as principais bolsas da Ásia no positivo, e o otimismo se estendeu durante a manhã para o continente europeu, com o setor de tecnologia entre as principais altas por todo o globo.
O índice Hang Seng Tech, de empresas de tecnologia listadas em Hong Kong, encerrou a madrugada em alta de 3,72%. O grupo de ações do setor no EuroStoxx 600 também subia 0,70%, com destaque para a holandesa ASM (+2,54%), que produz maquinário para confecção de chips. Em Wall Street, os futuros da bolsa de tecnologia Nasdaq sobem mais de 1%, apontando para mais um dia de ganhos.
No cenário internacional, soma-se ao otimismo com as empresas de tecnologia mais um dia de cautela com o rendimento dos títulos americanos antes da fala de Jerome Powell no simpósio de Jackson Hole amanhã. A expectativa é pelos próximos movimento do FED para a taxa básica de juros nos Estados Unidos.
Por aqui, com agenda econômica sem eventos, o mercado financeiro deve reagir à aprovação na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado do retorno do voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), que agora precisa passar pelo plenário da Casa. Além disso, as medidas para aumentar a arrecadação do governo como tributação de fundos offshore e exclusivos também estão na pauta das discussões dos senadores.
Além disso, os investidores locais também se preparam para a divulgação da prévia oficial da inflação (IPCA-15) amanhã, que pode influenciar o ritmo de cortes da Selic pelo Banco Central. O consenso de mercado aponta para uma aceleração do indicador para 0,17% em agosto, contra -0,07% no mês passado. Na leitura anual, a expectativa é que a pressão sobre os preços passe para 4,13% nos últimos 12 meses terminados em agosto, depois de marcar 3,19% no período anterior.
No campo das commodities, o minério de ferro interrompeu as altas recentes e recua pouco mais de 1%, negociado a US$ 111,95 a tonelada. O petróleo tipo Brent opera na direção contrária, em alta de 0,32%, vendido a US$ 83,48, o barril.
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