Campos Neto quer mais poder para o comando do Banco Central Campos Neto quer mais poder para o comando do Banco Central
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Campos Neto quer mais poder para o comando do Banco Central

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Otávio Augusto
2 minutos de leitura 02.08.2023 14:45 comentários
Economia

Campos Neto quer mais poder para o comando do Banco Central

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, quer ainda mais autonomia para o órgão monetário. Na prática, ele defende mais liberdade para o banco elaborar o próprio orçamento e realizar concursos...

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Otávio Augusto
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Campos Neto quer mais poder para o comando do Banco Central
Roberto Campos Neto. (Foto: Raphael Ribeiro/BCB)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, quer ainda mais autonomia para o órgão monetário. Na prática, ele defende mais liberdade para o banco elaborar o próprio orçamento e realizar concursos.

Desde 2021 a autarquia tem amparo legal para que os diretores e o seu presidente atuem sem interferência política nas decisões operacionais, inclusive na determinação da taxa básica de juros (Selic).

“Vejo a dificuldade que é ter autonomia operacional, sem ter autonomia administrativa e financeira”, comentou.

A declaração foi dada nesta quarta-feira (2), em Brasília, durante sessão solene na Câmara em homenagem ao economista e ex-deputado federal Roberto de Oliveira Campos, avô de Campos Neto.

A taxa básica de juros é o motivo da contenda entre ele e o governo. Desde agosto de 2022, a taxa está em 13,75% ao ano.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulga nesta quarta, após o fechamento dos mercados, o novo patamar.

A intensidade da redução tenciona o mercado financeiro. A ala mais otimista espera uma redução de 0,50 ponto percentual. Já os mais cautelosos — que são maioria —, de 0,25.

Na semana passada, como mostrou O Antagonista, o governo federal esperava que a taxa seja reduzida em dois pontos percentuais até dezembro.

O governo tem feito pressão para que a redução ocorra. O entendimento é que a baixa é essencial para atrair investimentos, gerar empregos e estimular o consumo.

A agenda de reformas, a queda da inflação, a previsão de crescimento do PIB e a mudança na nota de crédito do país são os principais argumentos em favor da redução da Selic.

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