Flávio Dino sentiu de novo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reagiu às críticas por ter negado à CPMI do 8 de janeiro o pedido das imagens do circuito interno do Ministério da Justiça no dia da...
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reagiu às críticas por ter negado à CPMI do 8 de janeiro o pedido das imagens do circuito interno do Ministério da Justiça no dia da invasão das sedes dos Três Poderes.
No retorno das atividades da CPMI, nesta segunda-feira (1º), o presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), anunciou que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir as imagens do sistema de vigilância do Ministério da Justiça no dia dos atos antidemocráticos.
“Decidimos dar um prazo de 48 horas para que o ministro Flávio Dino entregue as imagens das câmeras do Ministério da Justiça do dia 8/01. Caso o ministro insista em sua negativa, vamos pedir ao STF que determine o compartilhamento imediato”, informou Maia.
O ministro retrucou no Twitter as críticas que lhe foram feitas na comissão: “1. Tentaram fraudar a eleição de 2022 para ficar no poder. Ainda assim, perderam”, escreveu, iniciando uma série numerada. “2. Tentaram dar um golpe de estado entre outubro de 2022 e janeiro de 2023. Perderam novamente. 3. Tentaram explodir o aeroporto de Brasília e matar centenas de pessoas. Não conseguiram. Essas são verdades comprovadas. Não adianta ficar inventando ‘fatos’ para encobrir tais verdades. E vamos seguir governando e cuidando da população. Muito trabalho para reconstruir o Brasil“, completou.
"Se nós aceitarmos passivamente esse tipo de comportamento, esta CPMI está condenada ao ridículo”, diz @DepArthurMaia, anunciando que vai pedir ao @STF_oficial que determine a @FlavioDino entregar imagens do 8 de janeiro à comissão. pic.twitter.com/ExXEGtAaIT
— O Antagonista (@o_antagonista) August 1, 2023
Por conta da delação premiada de Élcio Queiroz, um dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes, apresentada na semana passada, Dino foi criticado após protagonizar o anúncio sobre o avanço das investigações. Até aquele dia, a delação premiada era criticada pelos governistas, após a Operação Lava Jato levar Lula, entre outros, para a cadeia.
“Me impressiona a quantidade de gente incomodada com o avanço das investigações do caso Marielle. Me impressiona mas não me intimida nem desmotiva”, escreveu na ocasião. “Vi de tudo nas últimas 24 horas: disparates jurídicos proferidos por incompetentes; comentários grosseiros na TV; campanhas de desinformação via internet; reclamação pela presença da Polícia Federal nas investigações. Sabem o que mudou no nosso caminho de luta? NADA”, completou o ministro, também em seu perfil no Twitter.
Como já havia demonstrado em outras ocasiões, Dino não sabe lidar muito bem com divergências.
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