Crusoé: “Censura indicativa”
Falta de transparência na revisão de conteúdos exibidos na televisão gera críticas, mas aquiescência não é obrigatória, diz Crusoé...
Falta de transparência na revisão de conteúdos exibidos na televisão gera críticas, mas aquiescência não é obrigatória, diz Crusoé.
“As cenas de Dirty Dancing — Ritmo Quente são as mesmas há 36 anos. Nelas, o ator Patrick Swayze interpreta um professor de dança galã que conquista Jennifer Grey em um hotel nos Estados Unidos, tendo como fundo uma melosa trilha dos anos 1980. Aos olhos dos técnicos do Ministério da Justiça, no entanto, algo mudou na trama. Para eles, o filme não parece mais tão inocente quanto antes — e assim, passou de ‘não recomendado para menores de 10 anos’ para a faixa seguinte, dos 12 anos.”
“A alteração, feita a partir de uma denúncia anônima, mostra o papel da Coordenação de Políticas de Classificação Indicativa, ligada à pasta, em revisitar padrões e adotar parâmetros mais moralistas entre o que deve e o que não deve ser visto por crianças e adolescentes. Uma equipe de 26 pessoas — metade delas estagiárias — analisa uma miríade de obras novas (do novo filme da Barbie, indicado para maiores de 12 anos, ao novo jogo Zelda, para maiores de 10), e analisa obras antigas após as denúncias anônimas.”
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