As viagens oficias de Lula e sua equipe de governo ao exterior custaram R$ 7,3 milhões em hospedagem, de acordo com informações do Itamaraty publicadas pela Folha de S.Paulo. A conta não inclui a última passagem do presidente por Itália, Vaticano e França.

Em seis meses de governo, o petista fez o dobro de viagens oficiais que seu antecessor no mesmo período — 12 contra seis. A viagem de maior gasto com hospedagem foi a da China, que custou R$ 1,8 milhão em cinco dias. A do Reino Unido custou R$ 1,4 milhão, em Portugal foi gasto R$ 1 milhão e na Espanha, R$ 815 mil.

Os gastos com hospedagem são apenas parte do valor investido nessas empreitadas. Na ocasião em que esteve por quatro dias na Argentina para a cúpula da Celac, por exemplo, a comitiva de Lula gastou R$ R$ 715,8 mil com hospedagem, mas também R$ 337,6 mil em diárias para servidores, R$ 497,9 mil em alugueis de veículos e R$ 24,6 mil na contratação de intérpretes, entre outros custos.

O governo Lula argumenta que as viagens fazem parte de um esforço para retomar relações diplomáticas com o mundo após o governo Jair Bolsonaro, mas boa parte da agenda do petista no exterior, com a obsessão por mediar a crise na Ucrânia, parece servir mais para autopropaganda do que pra melhorar a imagem do Brasil.