A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira e Guilherme Mendes, destaca a possibilidade de Tarcísio de Freitas substituir Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2026, caso o ex-presidente seja declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O governador de São Paulo ainda não completou seis meses no cargo, mas já desponta como principal sucessor de Bolsonaro.

Outra reportagem, assinada por Wilson Lima, detalha o que quer o União Brasil — também chamado de Desunião Brasil. O partido, que surgiu na esteira do bolsonarismo, tornou-se o fiel da balança do governo Lula, com capacidade de impor derrotas ao Palácio do Planalto.

Destaque também para a reação internacional ao esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas. Lula prometeu recolocar o meio ambiente na pauta em sua campanha, mas já frustra a plateia que acreditou na sua lábia, como mostra Caio Mattos.

Há também uma reportagem de Guilherme Mendes sobre os desaparecimentos no Brasil. Entre 2019 e 2021, foram registradas mais de 200 mil ocorrências desse tipo no país. Pensando neste problema social, Crusoé passará a exibir diariamente rostos de desaparecidos na seção Diário do site.

A edição desta semana traz duas entrevistas. A primeira é com o cientista político Renato Meirelles, fundador do Instituto Locomotiva. Segundo ele, governadores são mais reconhecidos como possíveis bons presidentes e levam vantagem em relação a familiares de Bolsonaro. A outra entrevista é com o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia. Ele afirma que o Brasil precisa se planejar para um El Niño tão ou mais intenso quanto o registrado entre 2015 e 2016.

Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Leonardo Barreto, Ivan Sant’anna, Augusto de Franco, Jerônimo Teixeira, André Marsiglia Santos, Felippe Hermes, Rodolfo Borges, José Nêumanne Pinto, Letícia Barros, Josias Teófilo e Orlando Tosetto Júnior. A sátira política fica por conta de Agamenon Mendes Pedreira e Ruy Goiaba.

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