Projeto de trânsito em julgado após condenação na 2ª instância recebe parecer favorável
Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, concluiu seu relatório pela aprovação do projeto de lei de autoria do vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima, para que o trânsito em julgado passe a ser considerado a partir da condenação em segunda instância. O Antagonista obteve, em primeira mão, uma cópia do relatório...
Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, concluiu seu relatório pela aprovação do projeto de lei de autoria do vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima, para que o trânsito em julgado passe a ser considerado a partir da condenação em segunda instância.
O Antagonista obteve, em primeira mão, uma cópia do relatório — veja AQUI a íntegra.
Ferraço diz que a proposta é “uma solução legislativa” que pode reverter o quadro de impunidade no país. O relator pondera que “a medida não mitiga, sob nenhum aspecto, as garantias constitucionais inerentes ao devido processo legal”, uma vez que o condenado poderá continuar recorrendo a instâncias superiores — STJ e STF –, embora preso.
O senador ainda faz questão de destacar:
“Pessoas com poder aquisitivo suficiente para pagar uma boa defesa, em geral, conseguem passar mais facilmente pelo filtro do sistema de justiça criminal – da polícia, Ministério Público e Judiciário. Portanto, apesar de terem cometidos crimes também, e ainda que tenham sido condenadas em segunda instância, conseguem eternizar o processo, escapando da punição pela ocorrência da prescrição.”
O relatório poderá ser votado na sessão da CCJ desta quarta-feira.
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