Agamenon na Crusoé: De quanto é essa comissão parlamentar?
Mal coloquei as minha quatro patas no Brasil e já me vi no meio de mais um tsunami político...
Mal coloquei as minha quatro patas no Brasil e já me vi no meio de mais um tsunami político. Acompanhei o presidente Luísque Inácio Janja da Silva em sua recente visita à Portugal, viajei na condição de “puxa saco oficial”. Enquanto me dependurava no lado direito do escroto presidencial, no lado esquerdo agarrado estava o compositor Chico Buraque. O genial autor de “A Bunda” e “Apesar do PT” foi receber o Prêmio Camões por sua contribuição à língua portuguesa. Acontece que o ex-presidente Bolsoanalfa se recusou a conferir ao Chico a honraria lusófoda. Jair Bozonaro explicou a razão da mesquinharia: “O português é uma língua morta e eu não sou coveiro!”. Evidentemente, os holofotes estavam todos em Chico e eu passei despercebido no meio do belo discurso do compositor onde ele reafirmou sua luta contra o fascismo e que não se pode fazer uma omelete sem babar os ovos.
A primeira-dama, a Manja, diante do meu fracasso bajulatório, exigiu revoltada que o Lula me despachasse para o Brasil onde minha presença seria mais inútil. Mas, ao contrário do que dizem os terraplanistas de carteirinha, o mundo dá muitas voltas. E, por isso mesmo, acabei dando umas voltas com a primeira-dama percorrendo as principais boutiques fashion de Lisboa. No final do rolê, eu carregava tantas sacolas, que comecei a chama-la de Dona Esbanja Lula da Silva.
O BBB nem acabou direito e já vai começar mais uma…
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