Crusoé: “Quem é o Brasil no concerto das nações”
"Imagine o amigo que o príncipe regente de Andorra visse na Guerra do Paraguai uma oportunidade de aumentar a relevância do seu país no tabuleiro internacional e se metesse a formular e anunciar um 'plano de paz' para o conflito, aproveitando-se da sua neutralidade", diz Orlando Tosetto Júnior, na Crusoé...
“Imagine o amigo que o príncipe regente de Andorra visse na Guerra do Paraguai uma oportunidade de aumentar a relevância do seu país no tabuleiro internacional e se metesse a formular e anunciar um ‘plano de paz‘ para o conflito, aproveitando-se da sua neutralidade”, diz Orlando Tosetto Júnior, na Crusoé.
“E que esse plano fosse muito simples: o Brasil ceder o Mato Grosso a Solano López. E que o príncipe andorrano fosse além e ainda pusesse no Brasil uma parte da culpa pela guerra, talvez por ostentar diante da grama rala paraguaia nosso mato tão grossão, tão cheio de veios.”
“Bem comparando, essa foi a ideia que o nosso jamais assaz louvado presidente apresentou ao mundo para resolver a pamonha lá na Ucrânia: que ela cedesse a Crimeia à Rússia. E deu seus motivos. O primeiro é que, convenhamos, uma Crimeia a mais, uma Crimeia a menos, que diferença faz? O segundo é que ela, Ucrânia, também não tem nada de inocente nessa história.”
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