Crusoé: “Brasil volta à normalidade diplomática na questão de Taiwan”
Na declaração conjunta entre Brasil e China, publicada após o encontro de Lula e Xi Jinping nesta sexta-feira (14) em Pequim, o item cinco reafirmou uma posição que já dura oficialmente 49 anos. Lê-se no comunicado: “Taiwan é uma parte inseparável do território chinês”, diz a Crusoé...
Na declaração conjunta entre Brasil e China, publicada após o encontro de Lula e Xi Jinping nesta sexta-feira (14) em Pequim, o item cinco reafirmou uma posição que já dura oficialmente 49 anos. Lê-se no comunicado: “Taiwan é uma parte inseparável do território chinês”, diz a Crusoé.
“O posicionamento remonta a 1974, quando Brasil e a República Popular da China estabeleceram suas relações diplomáticas. Desde que Mao Tsé-tung e Ernesto Geisel firmaram laços ligando Brasília e Pequim, Taipé — ou a “República da China”, como a ilha na costa chinesa se define desde que a Revolução Comunista de 1949 levou Chiang Kai-Shek para lá — ficou de fora.”
“A decisão de não reconhecer Taiwan foi feita para que o Brasil pudesse se beneficiar comercialmente e acompanhou a aproximação feita pelos Estados Unidos sob o governo de Richard Nixon. Desde então, o Itamaraty formalmente nunca mudou sua posição.”
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