Crusoé: “O robozinho dos lugares-comuns”
Você, caro leitor, provavelmente já ouviu falar do ChatGPT. Ao entrar no site da empresa OpenAI, é possível enviar uma pergunta em português ou dar uma ordem ao programa que, em poucos segundos, dá uma resposta. O resultado é impressionante e rendeu inúmeras reportagens...
Você, caro leitor, provavelmente já ouviu falar do ChatGPT. Ao entrar no site da empresa OpenAI, é possível enviar uma pergunta em português ou dar uma ordem ao programa que, em poucos segundos, dá uma resposta. O resultado é impressionante e rendeu inúmeras reportagens.
A melhor forma de explicar o funcionamento do ChatGPT é a partir das ferramentas de email e de busca que sugerem complementos para um texto quando ele ainda está sendo escrito. Quando uma pessoa escreve em um buscador como o Google “como fazer…”, a página sugere seguir com “bolinho de chuva”. Isso ocorre porque milhões de buscas anteriores, feitas por outras pessoas, continham essas palavras, nessa ordem.
O ChatGPT vai um pouco mais além, usando a mesma fórmula. Quando alguém pergunta se “carpas possuem dentes?”, a resposta não é simplesmente “não”. O programa consulta bilhões de textos na rede e devolve com: “Não, carpas não têm dentes na boca. Elas têm dentes no estômago para triturar alimentos duros”. Esse tipo de inteligência artificial é chamado de “generativa”, justamente por gerar textos que fazem sentido para a nossa leitura e compreensão, a partir de milhões de repetições anteriores.
A primeira consequência desse método é…
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