O Ibovespa fechou o último dia de janeiro em alta de mais de 1%, acima de 113,5 mil pontos. No mês, o índice encerrou o mês com ganhos de 3,37%, puxado pelo setores de mineração e siderurgia, com destaque para Vale, e óleo e gás.

O otimismo com os ativos nacionais também afetou o dólar, que acumulou uma queda de mais de 4% no mês, fechando janeiro cotado R$ 5,08. O resultado fez com que o real encerrasse o período com a sexta melhor performance entre as moedas emergentes.

Do lado negativo, os juros futuros acumularam alta de até 0,45 p.p. nos prazos mais longos com receio dos investidores, em um mês marcado por críticas de Lula ao Banco Central e ao patamar atual da taxa Selic. Apesar das idas e vindas no discurso político, o mercado ainda precifica cortes nos juros básicos a partir do segundo semestre.

Amanhã, os investidores devem se debruçar sobre o resultados das reuniões do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) nos Estados Unidos e do Copom (Comitê de Política Monetária) por aqui. A expectativa é de alta de 0,25 p.p. na taxa básica de juros norte-americana e manutenção da Selic em 13,75% a.a. no Brasil.