As alianças penduradas do PT
A indefinição do STF sobre Lula reforçou o cenário de incógnita nas eleições, segundo O Globo. "Para não perder o bonde das tratativas políticas dos palanques estaduais, o PT adotou a estratégia de...
A indefinição do STF sobre Lula reforçou o cenário de incógnita nas eleições, segundo O Globo.
“Para não perder o bonde das tratativas políticas dos palanques estaduais, o PT adotou a estratégia de empurrar com a barriga as conversas, e evita selar compromissos até o último minuto. As convenções partidárias que anunciarão as chapas em todos os estados ocorrerão entre 20 de julho e 5 de agosto. O PT deve esticar a corda das negociações em torno de acordos estaduais até junho.”
Um petista disse ao jornal:
“As alianças estão sendo postergadas por conta da incerteza com relação à prisão de Lula. Todos fazem o seguinte cálculo: vale a pena estar aliado ao PT sem ter Lula no meu palanque?”
O Globo lembra que o Nordeste é a região mais dependente da presença ou não de Lula.
“Na região, o nome do petista é uma marca muito mais forte do que a de seu partido. Se na corrida pelo Palácio do Planalto, Lula chega a 37% das intenções de voto (segundo o último Datafolha), quando o recorte é o Nordeste, a popularidade do petista salta para 60%. O PT aposta suas principais fichas em seis candidaturas próprias ao governo, sendo quatro à reeleição (Minas Gerais, Bahia, Piauí e Ceará) e outras duas (Acre e Rio Grande do Norte) nas quais os competidores petistas correm na frente de seus rivais. Além dessas, o partido fala em lançar nomes em pelo menos outros cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Pernambuco.”
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