RETROSPECTIVA | “Se eu comparar com um jogador de futebol, é muito desproporcional. Aí, parece que o miserável é aqui”
Já no apagar das luzes do Congresso, a Câmara dos Deputados promoveu uma verdadeira bonança, aprovando o aumento de salários de deputados federais, senadores, presidente, vice-presidente e ministros de estado (um dia depois, os ministros do STF também ganharam um extra)...
Já no apagar das luzes do Congresso, a Câmara dos Deputados promoveu uma verdadeira bonança, aprovando o aumento de salários de deputados federais, senadores, presidente, vice-presidente e ministros de estado (um dia depois, os ministros do STF também ganharam um extra).
Coube ao deputado Marcelo Ramos (PSD) fazer a defesa mais efusiva do reajuste. “É verdade que, se eu comparar o salário de um deputado ou de um servidor da Câmara com salário de quem pede dinheiro na esquina, é completamente injusto. Mas se eu comparar com um jogador de futebol, que presta um serviço muito menos relevante para o Brasil, é muito desproporcional. Aí, parece que o miserável é aqui”, discursou, sem nenhum constrangimento.
O impacto fiscal? R$1 bilhão nos próximos três anos. Quem paga a conta? Nós.
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