Crusoé: “Onde só há silêncio, só há acertos”
É uma convenção internacional que algo precisa ser feito, neste momento, urgentemente, contra a possibilidade de comunicação humana não-credenciada, diz Alexandre Soares Silva na Crusoé...
É uma convenção internacional que algo precisa ser feito, neste momento, urgentemente, contra a possibilidade de comunicação humana não-credenciada, diz Alexandre Soares Silva na Crusoé.
“Nos últimos anos grupos perigosos de pessoas conversando entre si se espalharam pelo país. Estão em todas as esquinas, em todos os pontos de táxi, em todos os clubes de bocha. São fascistas? São mentirosos? São o meu tio Armando dono de gráfica de imprimir cartões de visita e convites de casamento? Um senhorzinho bacana, de peito de pomba e gestos enérgicos para a sua idade? Ele quer conversar com os seus amigos. Convenhamos que é sinistro. Conversar o quê? Veja o jornal na tevê, apenas, tio, em silêncio, comendo salgadinho de camarão.”
“As professoras da USP não gostam. Articulistas de jornais articulam suspeitosos. Algo tem que ser feito. A comunicação humana é o princípio do erro. Onde só há silêncio, só há acertos, só há razão, só há ciência, só há iluminismo, só há Robespierre.”
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