Crusoé: “Escute o que o estoico Marco Aurélio tem a dizer”
Neste exato momento, milhares de pessoas se afligem com o resultado das eleições brasileiras, o desfecho da guerra da Ucrânia e a possibilidade de uma nova onda do coronavírus. O imperador romano Marco Aurélio, no entanto, entendia que a filosofia poderia ser um alívio...
Neste exato momento, milhares de pessoas se afligem com o resultado das eleições brasileiras, o desfecho da guerra da Ucrânia e a possibilidade de uma nova onda do coronavírus. O imperador romano Marco Aurélio, no entanto, entendia que a filosofia poderia ser um alívio para a alma e que de nada vale preocupar-se com aquilo que não se pode controlar, escreveu Eduardo Levy na Crusoé.
“Talvez convenha a essas pessoas atinar que ‘o que está fora da minha mente não significa nada para mim’, bem como ‘ter sempre em mente que tudo isso aconteceu antes. E acontecerá de novo – a mesma trama do princípio ao fim, com encenação idêntica’, com ‘as pessoas fazendo exatamente as mesmas coisas […] de modo que ‘se você já viu o presente, já viu tudo – como foi desde o princípio, como será para sempre’.”
“É um testemunho da veracidade delas que essas observações, que poderiam ter sido escritas ontem, sejam de autoria de um homem que viveu há quase dois mil anos. O tempo de Marco Aurélio (121 d.C. a 180 d.C.) também foi conturbado, com a diferença de que, como era imperador de Roma, pesava sobre ele uma pressão bem maior do que aquela que pesa sobre nós. Para lidar com ela, Marco recorria à filosofia, que no seu entender era ‘um unguento calmante, uma loção suave’, ‘não um peso, mas um alívio’. Aquilo que trouxe alívio a ele também pode trazê-lo a nós.”
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