"Militares da ativa são apartidários", diz Exército em nota "Militares da ativa são apartidários", diz Exército em nota
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“Militares da ativa são apartidários”, diz Exército em nota

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3 minutos de leitura 29.11.2022 18:57 comentários
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“Militares da ativa são apartidários”, diz Exército em nota

O Exército afirmou, em nota nesta terça-feira (29), que "os militares da ativa, por definição legal e por compromisso com a Nação Brasileira, são apartidários em suas conduta", em resposta a alegações de "descontentamento geral" com o desfecho das eleições presidenciais...

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“Militares da ativa são apartidários”, diz Exército em nota
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O Exército afirmou, em nota nesta terça-feira (29), que “os militares da ativa, por definição legal e por compromisso com a Nação Brasileira, são apartidários em suas conduta”, em resposta a alegações de “descontentamento geral” com o desfecho das eleições presidenciais.

A corporação ainda repeliu as declarações sobre o assunto feitas pelo comentarista Paulo Figueiredo Filho (foto), neto do último ditador do regime militar, o general João Baptista Figueiredo (1918-1999).

“Em relação ao divulgado pelo comentarista Paulo Figueiredo Filho, nos dias 28 e 29 de novembro de 2022, o Comando do Exército repele as alegações que ferem a imagem da Instituição e de integrantes do seu Alto Comando, disse a nota desta terça.

Em comentário ao programa Pingos nos Is, da Jovem Pan, na segunda-feira (28), Figueiredo disse que os militares estariam insatisfeitos com “essas últimas ações do STF” e estariam escutando o “clamor do povo”, em referência aos atos antidemocráticos contrários ao resultado das eleições.

Bolsonaro convocou os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para uma reunião de emergência na quinta-feira (24), como apurou O Antagonista.

A pauta era a decisão de Alexandre de Moraes que condenou o PL ao pagamento de uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, depois de questionamentos sobre urnas.

No Alto Comando, de perfil legalista, não há disposição para medidas radicais. 

Leia a nota do Exército na íntegra:

“Em relação ao divulgado pelo comentarista Paulo Figueiredo Filho, nos dias 28 e 29 de novembro de 2022, o Comando do Exército repele as alegações que ferem a imagem da Instituição e de integrantes do seu Alto Comando.

Os militares da ativa, por definição legal e por compromisso com a Nação Brasileira, são apartidários em suas condutas, preservando os valores pertinentes à carreira das Armas. São servidores do Estado, cuja coesão em torno de suas missões constitucionais é reforçada, permanentemente, pela liderança de seus Comandantes nos diversos níveis hierárquicos.

Os Oficiais-Generais citados são homens honrados, profissionais dedicados e contam com todo o respeito, a amizade e admiração do Comandante do Exército e de seus pares. São militares ilibados e comprometidos com a ética profissional, comprovada ao longo de mais de 40 anos de profissão.

O Exército Brasileiro, por reconhecer a importância dos veículos de comunicação para a esfera pública nacional e para a cidadania, lamenta profundamente especulações que só se prestam para inocular a discórdia e que em nada contribuem para a resolução dos problemas vivenciados em nosso País.

Os comentários apresentados nas matérias não se fundamentam em informações oriundas do Comando do Exército, única esfera a qual cabe transmitir a palavra oficial da Força Terrestre.

Por fim, o Exército Brasileiro segue honrando o seu compromisso inabalável de garantir a Lei, a Ordem e a Paz Social, conforme os preceitos constitucionais, sempre pautado pelas mesmas tradições e valores, que permeiam de forma perene toda a sua História.

O respeito incondicional à Hierarquia, à Disciplina e à Cadeia de Comando é o farol que sempre orientou os rumos de nossa Instituição em todos os momentos de sua existência.”

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