Advogado de PMs de massacre do Carandiru alega motivo político ao pedir suspensão
Durante o julgamento de 69 dos 74 ex-policiais militares de São Paulo acusados de participar do massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, o advogado de defesa dos ex-PMs pediu, nesta terça-feira (22), que o Tribunal de Justiça...
Durante o julgamento de 69 dos 74 ex-policiais militares de São Paulo acusados de participar do massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, o advogado de defesa dos ex-PMs pediu, nesta terça-feira (22), que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) adiasse o julgamento da questão até que houvesse “a estabilização política no país”. Seu pedido não foi atendido.
Eliezer Pereira Martins argumentou que a questão era relevante ao andamento do caso, e que o processo deveria ser paralisado até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidisse sobre a possibilidade de realização de novo júri. Por unanimidade, o pedido foi rejeitado — uma vez que se considerou não haver instabilidade política no país capaz de parar o julgamento.
O caso de hoje só deve definir o tamanho da pena, assim como seu regime, aos ex-PMs acusados da morte de 111 detentos em 2 de outubro de 1992, após a PM paulista reprimir com violência uma rebelião na antiga Casa de Detenção de São Paulo. Como cinco dos envolvidos já morreram, a pena deve ser aplicada apenas a 69 pessoas.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)