“No próximo dia 21, uma boa parte do mundo dará um tempo em seus afazeres para acompanhar a partida de abertura da Copa do Catar, o 22º campeonato mundial de futebol”, lembra o historiador e professor da Universidade da Região de Joinvile Wilson de Oliveira Neto, na Crusoé desta semana.

“Nós, brasileiros, prenderemos nossa respiração no dia 24, quando a seleção brasileira fará sua estreia contra a Sérvia. Por mais realista que o torcedor seja, rola sempre aquela esperança de que, agora, conquistaremos o hexa.”

“Há uma dimensão de fé, emoção e memória afetiva na relação que as pessoas estabelecem com o futebol. Especialmente, quando se tratam de mundiais, que são amplamente explorados por um mercado de lembranças, do qual as figurinhas fazem parte. […] Diversão para uns, negócios para outros, as figurinhas não são meras imagens coloridas e autoadesivas para fixação em álbuns. Há muita história em torno delas que ajuda a entender o surgimento da sociedade de massa e a importância das imagens visuais entre nós.”

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