O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, se comprometeu há pouco com o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, a interromper todas as abordagens em ônibus e a obedecer a decisão do magistrado.

A informação foi do próprio magistrado, em entrevista coletiva realizada há pouco.

“A partir da reunião, que já se encerrou há mais de uma hora, foi determinada que todas as operações cessassem, inclusive aquelas sobre o Código de Trânsito Brasileiro”, disse há pouco o presidente do TSE.

Como mostramos mais cedo, Vasques foi intimado pelo presidente do TSE a prestar informações sobre “as razões” pelas quais estariam sendo realizadas “operações policiais relacionadas ao transporte público de eleitores”.

A decisão ocorreu após Moraes acolher pedido do deputado federal petista Paulo Teixeira e proibiu a realização dessas operações da PRF, baseado apenas em notícias que começaram a circular na internet sobre a possível instrumentalização do órgão.

Em entrevista coletiva, o presidente do TSE confirmou que a PRF irá interromper as operações. Ele ainda ressaltou que não houve prejuízo ao voto nas cidades onde ocorreram as ações policiais.

“Nenhum ônibus voltou para a origem. Não houve nenhum prejuízo ao exercício do voto. Houve o exercício das operações, mas não houve nenhum prejuízo e não haverá nenhum adiamento da votação. A votação termina às 17h como programado, sem nenhum problema. Não há necessidade de superlativar essa questão”, declarou Moraes.