Terceira colocada na disputa presidencial deste ano, com mais de 4% dos votos válidos, Simone Tebet (MDB) disse que pulou de “um penhasco político” ao apoiar Lula (PT) no segundo turno, mas que o fez “por convicção”.

Ela deu a declaração em entrevista à Veja, publicada nesta sexta-feira (28).

“Eu sabia que seria a decisão mais importante e mais arriscada da minha vida política. Eu praticamente mergulhei num abismo, pulei de um penhasco político, mas o fiz por convicção“, disse Tebet, que ainda negou tê-lo feito em troca de um cargo em eventual governo Lula.

“A decisão de apoiar o Lula em si não foi difícil, mas sabia que era o movimento de maior custo político dos meus 20 anos de mandatos consecutivos e 35 anos de política”, acrescentou.

Quando declarou seu apoio ao petista, em 5 de outubro, Tebet afirmou que, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil foi “abandonado na fogueira do ódio e das desavenças”.

“A negação atrasou a vacina, a arma ocupou o lugar dos livros. A iniquidade fez curvas a esperança. A mentira feriu a verdade”, disse na ocasião.

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