Em sua sabatina na TV Record, Jair Bolsonaro reafirmou que, durante a crise envolvendo Roberto Jefferson, determinou ao ministro da Justiça, Anderson Torres, que o ex-aliado fosse tratado como bandido, após ele atirar em dois policiais federais.

“Tão logo tomei conhecimento, fiz contato com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para que ele se deslocasse. E determinei que o tratamento dispensado ao senhor Roberto Jefferson deveria ser o de bandido. Quem atira em policial, bandido é”, disse Bolsonaro.

“Jefferson não coordena minha campanha, ele não é meu amigo. Repudio também a maneira como ele tratou a ministra Cármen Lúcia, isso não deve ser feito”, acrescentou o presidente.

Jefferson se entregou após ferir dois agentes da Polícia Federal (PF). Ele reagiu à ordem de prisão assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo a PF, o ex-parlamentar disparou 20 tiros de fuzil e lançou duas granadas contra os agentes mobilizados após ele voltar a fazer ameaças a ministros do STF