Crusoé: “Morre o homem que derrotou Bolsonaro na praia de Copacabana”
Em artigo na Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira lembra a morte recente do taxista Márcio Antônio do Nascimento, o homem que fincou na praia de Copacabana as cruzes derrubadas por um militante bolsonarista em junho de 2020. “O ato do Rio da Paz em Copacabana tinha evidente sentido político...
Em artigo na Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira lembra a morte recente do taxista Márcio Antônio do Nascimento, o homem que fincou na praia de Copacabana as cruzes derrubadas por um militante bolsonarista em junho de 2020.
“O ato do Rio da Paz em Copacabana tinha evidente sentido político. A cruzes colocadas junto a covas na areia representavam uma crítica – justa e necessária – ao modo como o governo Bolsonaro conduzia a pandemia. Ao mesmo tempo, elas rendiam homenagem aos mortos pela Covid 19. Nascimento Silva percebeu seu sentido transcendente: a evocação dolorosa daqueles que morreram isolados em UTIs. Quando recolocou as cruzes em seus lugares, ele não falou em genocídio, como tantos fazem, nem em incúria e caos sanitário, como eu fiz há pouco. Falou de dor – a ‘dor dos outros’, que era sua dor como pai de Hugo. Também em seu depoimento à CPI da Covid, no ano passado, a linguagem do taxista foi mais emotiva do que política, embora tenha criticado a ausência de empatia de Bolsonaro.”
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