“Achei que o sítio fosse de um diretor da Odebrecht”
No seu depoimento de hoje a Sergio Moro, o empreiteiro Carlos Rodrigues do Prado confirmou que foi contratado pela Odebrecht para executar serviços no sítio de Atibaia -- a construção de uma guarita e o fechamento de dois cômodos --, no final de 2010, em caráter de urgência...
No seu depoimento de hoje a Sergio Moro, o empreiteiro Carlos Rodrigues do Prado confirmou que foi contratado pela Odebrecht para executar serviços no sítio de Atibaia — a construção de uma guarita e o fechamento de dois cômodos –, no final de 2010, em caráter de urgência.
Pela obra, ele recebeu mais de 160 mil reais. O pagamento foi feito em espécie, em quatro vezes, em envelopes entregues num posto de gasolina perto do sítio.
Rodrigues do Prado também voltou a dizer que, em 2011, Emyr Costa, executivo da Odebrecht, marcou um encontro com ele num haras de Campinas. No encontro, Costa pediu ao empreiteiro uma nota fiscal no valor da obra, em nome de Fernando Bittar.
Perguntado se conhecia Fernando Bittar, o empreiteiro respondeu que só ficou sabendo de Fernando Bittar “pelos jornais e pela mídia”.
“Eu nem sabia de quem era o sítio. Achei que fosse de algum diretor ou presidente da Odebrecht.”
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