Ciro Gomes quer barrar a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República
Ciro Gomes ingressou há pouco com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para tentar barrar a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República, por suposto crime eleitoral e abuso de poder político e econômico por parte do atual titular do Palácio do Planalto...
Ciro Gomes ingressou há pouco com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para tentar barrar a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República, por suposto crime eleitoral e abuso de poder político e econômico por parte do atual titular do Palácio do Planalto.
Segundo a defesa de Ciro Gomes, o presidente da República cometeu crime ao realizar uma reunião com embaixadores, em julho, para questionar o processo eleitoral e para promover a sua candidatura à Presidência da República. Além disso, o partido questiona o fato de o encontro ter sido transmitido pela TV Brasil, televisão vinculada ao governo federal.
“O ataque à Justiça Eleitoral e ao sistema eletrônico de votação faz parte da sua estratégia de campanha eleitoral, de modo que há nítida veiculação de atos abusivos em desfavor da integridade do sistema eleitoral, através de fake news”, dizem os advogados.
“Por figurar como chefe de Estado, as falas do senhor Jair Messias Bolsonaro têm capacidade de ocasionar uma espécie de efervescência nos seus apoiadores e na população em geral, ainda mais quando o conteúdo é difundido através de redes sociais, que possuem um alto alcance entre os usuários”, acrescenta a defesa do pedetista.
“A má-fé do ora investigado restou coadunada com a distorção e veiculação de fatos que, apesar de serem sabidamente inverídicos, foram veiculados através de suas redes sociais, que contam com alto número de seguidores e, como consectário lógico, gerou dividendos políticos que abalam a normalidade e a legitimidade do pleito; sobretudo o princípio da paridade de armas”, declaram os advogados.
Durante reunião com aproximadamente 40 embaixadores no Palácio da Alvorada, em 18 de julho, Jair Bolsonaro atacou o Tribunal Superior Eleitoral e utilizou um inquérito da Polícia Federal de 2018 sobre as urnas eletrônicas para distorcer e divulgar informações falsas sobre o processo eleitoral.
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