Crusoé: menos políticos, menos leis estúpidas
Quanto tinha 24 anos, Alexandre Ostrowiecki (foto) recebeu um email dizendo que seu pai tinha saído para um mergulho no mar da Costa Rica e não retornara, diz a Crusoé. Em meio ao luto, ele precisou assumir às pressas a direção da Multilaser...
Quanto tinha 24 anos, Alexandre Ostrowiecki (foto) recebeu um email dizendo que seu pai tinha saído para um mergulho no mar da Costa Rica e não retornara, diz a Crusoé. Em meio ao luto, ele precisou assumir às pressas a direção da Multilaser, então mais conhecida por reciclar cartuchos de impressoras.
Formado em administração e com experiência anterior em consultoria, Ostrowiecki teve de encarar a penosa rotina dos empresários no Brasil. O desgosto com o sistema o levou, em 2013, a criar o Ranking dos Políticos, a maior plataforma de avaliação dos congressistas do país. No site, mantido com doações de pessoas físicas, os deputados e senadores são classificados do melhor para o pior, de acordo com apenas três critérios: combate aos privilégios, desperdício e corrupção.
Algumas pesquisas mostram que menos de 10% dos brasileiros avaliam como bom ou ótimo o trabalho do Congresso. Ostrowiecki disse à Crusoé que uma das uma das causas dessa má avaliação é o número excessivo de parlamentares.
“Eu defendo uma gradual redução no total de deputados e senadores. No Senado, cada estado poderia ter dois representantes, em vez de três. Como cada um deles custa 40 milhões de reais por ano, a economia anual seria superior a 1 bilhão de reais. Na Câmara, podemos passar de 513 para um número próximo de 200. A economia nesse caso seria ainda maior: 3 bilhões de reais. Sem contar que, quanto menos políticos tivermos, menor é a quantidade de leis estúpidas a serem promulgadas.“
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