MDB confirma candidatura de Simone Tebet à Presidência da República
O MDB aprovou, em convenção nesta quarta-feira (27), o nome de Simone Tebet para disputar a Presidência da República nas eleições de outubro. Mesmo diante de resistências internas do partido, a senadora sul-mato-grossense...
O MDB aprovou, em convenção nesta quarta-feira (27), o nome de Simone Tebet para disputar a Presidência da República nas eleições de outubro.
Mesmo diante de resistências internas do partido, a senadora sul-mato-grossense tenta representar o chamado “Centro Democrático”. Ela terá o apoio da federação formada por PSDB e a Cidadania, que também chancelou hoje no início da tarde a aliança com a parlamentar.
A senadora teve 262 votos “sim” na convenção realizada hoje. Nove votos “não” – o que lhe deu uma aprovação de 97% dentro do partido.
Em seu discurso, Simone defendeu que a união dos três partidos é a única alternativa viável nestas eleições:
“Só nós, o centro democrático, temos a legitimidade para dizer que temos a capacidade de pacificar e o Brasil, para que o Brasil volte a ter segurança, estabilidade e possa gerar emprego e renda para nossa população”, disse Simone.
“Tenho convicção de que o Brasil nunca precisou tanto da nossa voz, da nossa força e do nosso amor incondicional”, continuou a candidata.
“Será nosso amor que destruirá esse ódio.”
A convenção contou com manifestações de apoio de membros do partido, incluindo o ex-presidente Michel Temer, que cobrou coragem da sigla para defender reformas como a trabalhista e o teto de gastos.
“Você tem todas as condições de sustentar essas ideias quanto prosperar enormemente na compreensão do que o país terá de sua candidatura”, disse a liderança partidária.
O partido superou a resistência de uma ala interna, que buscava adesão à campanha de Lula ainda no primeiro turno. A votação favorável a Tebet indica que estes não votaram durante a convenção.
“Não adianta nós taparmos o sol com a peneira – nosso MDB não chega unido nesta decisão”, disse Carlos Marun, ex-deputado e chefe da articulação política nos anos Temer.
“Nós estamos tomando uma decisão por maioria.”
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