O assassino (bolsonarista) e o assassinado (petista)
No assassinato do Paraná, segundo Denis Rosenfield, “não houve polarização”. De fato, é preciso repudiar qualquer tentativa vigarista de relativizar o crime, associando a bestialidade do bolsonarista à retórica violenta do lulismo...
No assassinato do Paraná, segundo Denis Rosenfield, “não houve polarização”.
De fato, é preciso repudiar qualquer tentativa vigarista de relativizar o crime, associando a bestialidade do bolsonarista à retórica violenta do lulismo.
“Na cena específica, há uma relação assimétrica: o assassino se contrapõe ao assassinado; o culpado, bolsonarista, à vítima, petista; o atacante ao atacado; o agressor ao agredido. Não é possível fazer uma contorção ideológica equalizando dois lados não equalizáveis.
Quando a democracia começa a presenciar tais tipos de eventos, derrapando para soluções autoritárias, abre-se a porta para a violência indiscriminada. Outros fanáticos poderão seguir o mesmo exemplo. A condenação deve ser absoluta e irrestrita, não contemplando nenhuma espécie de relativização. Muito menos colocando o assassino e a vítima na mesma posição. A liberdade agradece.”
Como diz Denis Rosenfield (meus agradecimentos), uma democracia só funciona quando é capaz de distinguir um assassino de sua vítima.
A tal propósito, leia também a reportagem da Crusoé desta semana, sobre a tragédia brasileira. E o artigo de Jerônimo Teixeira.
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