Daniel Silveira, o Heróstrato brasileiro
Em artigo para a Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira compara a longa ficha corrida por indisciplina do deputado bolsonarista Daniel Silveira (foto) aos atos destrutivos de Heróstrato, que conquistou seu lugar na história ao incendiar o templo de Ártemis em Éfeso, no século...
Em artigo para a Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira compara a longa ficha corrida por indisciplina do deputado bolsonarista Daniel Silveira (foto) aos atos destrutivos de Heróstrato, que conquistou seu lugar na história ao incendiar o templo de Ártemis em Éfeso, no século IV a.C.
“Silveira também tornou-se célebre por um ato de destruição, e nem tão espetacular: em 2018, quebrou uma placa de rua em que se havia afixado o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada naquele ano. Heróstrato foi punido com a tortura e a morte. Na onda de um movimento populista infestado por apologistas da tortura e da pena de morte, o gesto indecente de Silveira acabou premiado: o brucutu ganhou uma cadeira no Congresso Nacional. Como deputado, ele agora anda botando fogo nas tais instituições democráticas, aquelas que, segundo sempre se repete por aí, continuam funcionando (…).
Vez que outra, algum homem sem talento se deixaria levar por delírios de glória e grandeza: Heróstrato, sob suplício, admitiu ter cometido o ato incendiário com o objetivo de inscrever seu nome na posteridade.”
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