Ainda o parecer do Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre Lula
Ainda sobre a opinião do Comitê de Direitos Humanos da ONU de que Lula não teve direito a um julgamento imparcial na Lava Jato, um dos integrantes do colegiado que se manifestou publicamente em defesa do petista foi o advogado guianense Christopher Arif Bulkan...
Ainda sobre a opinião do Comitê de Direitos Humanos da ONU de que Lula não teve direito a um julgamento imparcial na Lava Jato, um dos integrantes do colegiado que se manifestou publicamente em defesa do petista foi o advogado guianense Christopher Arif Bulkan.
Ele disse que, “enquanto os Estados têm o dever de investigar e processar atos de corrupção e manter a população informada, especialmente quando um ex-chefe de Estado está em causa, tais ações devem ser conduzidas de forma justa e respeitar as garantias do devido processo”.
Segundo Bulkan, “embora o Supremo Tribunal Federal tenha anulado a condenação e prisão de Lula em 2021, essas decisões não foram oportunas e eficazes o suficiente para evitar ou reparar as violações”.
No ano passado, esse mesmo advogado também defendeu a suspensão da extradição para os Estados Unidos do empresário colombiano Alex Saab, operador financeiro de Nicolás Maduro.
Saab foi detido em junho de 2020, quando viajava para o Irã, a fim de negociar ouro em troca de combustível para a Venezuela. Numa escala para abastecer a aeronave na ilha de Cabo Verde, o empresário foi detido, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, em somas que ultrapassam US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão).
No caso da Guiana, o Tribunal Constitucional (equivalente ao Supremo) não acatou a recomendação da ONU e extraditou Saab para os EUA, onde permanece preso.
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