Crusoé, exclusivo: uma semana no WhatsApp de Bolsonaro
Por uma semana, entre os dias 5 e 12 de abril, Crusoé acompanhou o que o presidente envia em sua lista de transmissão no WhatsApp, na qual ele inclui apenas os aliados mais próximos. "O resultado é um festival de fake news e de ódio...
Por uma semana, entre os dias 5 e 12 de abril, Crusoé acompanhou o que o presidente envia em sua lista de transmissão no WhatsApp, na qual ele inclui apenas os aliados mais próximos.
“O resultado é um festival de fake news e de ódio, com ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal, teorias conspiratórias sobre as urnas eletrônicas e insultos a artistas considerados adversários do governo.”
Uma das mensagens destacadas pela revista mostra como Bolsonaro tenta usar a participação dos militares em um grupo do TSE para dar sustentação a seu discurso de que elas são passíveis de fraude.
Ainda que a relação dos militares com os integrantes do tribunal, que tem o objetivo de garantir a segurança das urnas, seja pacífica, o presidente sugere o contrário.
“O órgão máximo das eleições mostrou-se nitidamente surpreendido e constrangido com a capacidade do Centro de Defesa Cibernética (o braço do Exército do qual fazem parte os militares destacados para participar da comissão) em detectar pontos ‘falhos’ em seu ‘excelso programa’. Talvez, no TSE ninguém tivesse conhecimento da capacidade analítica dos militares. E que também as FFAA (Forças Armadas) não aceitariam quaisquer explicações dos técnicos do TSE. Talvez, o TSE achava que poderia usar as FFAA para dar ares de legalidade nas eleições. O TSE acabou em um beco sem saída, pois querendo ou não, tem que aceitar os questionamentos das FFAA, ou …”
Teorias conspiratórias sobre a pandemia e as vacinas é um dos temas preferidos de Bolsonaro.
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