Sem Sergio Moro, Podemos teme desaparecer Sem Sergio Moro, Podemos teme desaparecer
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Sem Moro, Podemos teme desaparecer

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2 minutos de leitura 01.04.2022 12:32 comentários
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Sem Moro, Podemos teme desaparecer

Com a saída de Sergio Moro, que ontem anunciou filiação à União Brasil, o Podemos voltou a considerar a possibilidade de formar federação. A informação foi confirmada a O Antagonista por três parlamentares da sigla que pediram reserva. O prazo para a formação de federações partidárias se encerrará em 31 de maio -- esse prazo foi alargado pelo STF, em julgamento no início de fevereiro...

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Sem Moro, Podemos teme desaparecer
Foto: Saulo Rolim / Sérgio Lima / Danilo Martins - Podemos

Com a saída de Sergio Moro, que ontem anunciou filiação à União Brasil, o Podemos voltou a considerar a possibilidade de formar federação. A informação foi confirmada a O Antagonista por três parlamentares da sigla que pediram reserva.

O prazo para a formação de federações partidárias se encerrará em 31 de maioesse prazo foi alargado pelo STF, em julgamento no início de fevereiro.

A deputada Renata Abreu, presidente do Podemos, teria, inclusive, solicitado à Consultoria Legislativa da Câmara uma nota técnica com uma análise, entre outros temas, sobre vantagens e desvantagens de formar federação. Ela nega a informação, confirmada, também em reservado, por um técnico da Casa.

“Eu só faria federação com o Moro aqui, em razão do tempo de TV. Sem ele, não temos interesse em federar. Inclusive, quase nenhum candidato veio em razão do Moro”, disse Renata, que projeta a eleição de algo em torno de 30 deputados em outubro.

Leia também: Executiva do Podemos nega intenção de formar federação

Em reuniões fechadas nos últimos meses, integrantes do Podemos já vinham discutindo a possibilidade de federação. O Antagonista apurou que se cogitou conversas, por exemplo, com o Cidadania, que acabou se aliando ao PSDB, e com o PSC, que apoiará a reeleição de Jair Bolsonaro.

Segundo os parlamentares ouvidos em reservado, Renata Abreu demonstrava resistência à ideia de federação, mas, com a candidatura presidencial de Moro não deslanchando no partido, a dirigente teria se tornado mais flexível em relação ao assunto, o que ela também nega.

Pela lei que instituiu as federações partidárias, aprovada no Congresso no ano passado, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura, e não apenas para uma única eleição.

Boa parte dos partidos que negociam federação pretende, com essas alianças, alcançar a cláusula de barreira para sobreviver. Neste ano, para superar a cláusula, partidos ou federações terão de alcançar pelo menos 2% dos votos válidos ou eleger, no mínimo, 11 deputados federais em 9 estados diferentes.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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Gabriela Coelho

É jornalista formada pelo UniCEUB, em Brasília. Tem especialização em gestão de crise e redes sociais. Passou pelas redações do Jornal de Brasília, Globo, Revista Consultor Jurídico e CNN Brasil. Conhece o mundo do Judiciário há alguns anos, desde quando ainda era estagiária do TSE. Gosta dessa adrenalina jurídica entre pedidos e decisões. Brasiliense, cobriu as eleições nacionais de 2010, 2014 e 2018 e municipais de 2012 e 2020.

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