O principal acionista do bolsonarismo
Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobras, demitido por Jair Bolsonaro com uma canetada, disse ontem à noite, no Roda Viva, que o presidente da República “é uma pessoa humilde, realmente pouco dotada de conhecimentos”...
Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobras, demitido por Jair Bolsonaro com uma canetada, disse ontem à noite, no Roda Viva, que o presidente da República “é uma pessoa humilde, realmente pouco dotada de conhecimentos”.
A demissão de Castello Branco, porém, assim como a do general Joaquim Silva e Luna, não foi motivada pela obtusidade bolsonarista, e sim por cálculo.
Como explicou a Crusoé, o novo presidente da estatal, Adriano Pires, associou-se a Arthur Lira em torno de interesses em comum na Eletrobras. “Logo depois da aprovação da venda da estatal, com jabutis defendidos pelo Centrão e pelo próprio Pires, Lira intensificou as articulações para a queda do general Joaquim Silva e Luna do comando da Petrobras”.
Castello Branco, em sua entrevista, disse que recebia recados e mensagens de Bolsonaro, e simplesmente não respondia, porque seu papel era tutelar os interesses de todos os acionistas da empresa. Bolsonaro, por outro lado, não pode ignorar os recados e as mensagens de Arthur Lira, o principal acionista do bolsonarismo e, a partir de agora, o principal acionista da Petrobras.
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