Leite: “Muita gente acredita que eu deva estar na liderança”
Na cerimônia em que anunciou a renúncia ao cargo de governador do Rio Grande do Sul e disse que continua no PSDB, Eduardo Leite afirmou também que não colocará um projeto pessoal acima da decisão de se candidatar ou não neste ano. "Se eu quisesse colocar o meu caminho pessoal, tinha caminho ofertado para isso. Mas não é sobre atender a uma aspiração pessoal...
Na cerimônia em que anunciou a renúncia ao cargo de governador do Rio Grande do Sul e disse que continua no PSDB, Eduardo Leite afirmou também que não colocará um projeto pessoal acima da decisão de se candidatar ou não neste ano.
“Se eu quisesse colocar o meu caminho pessoal, tinha caminho ofertado para isso. Mas não é sobre atender a uma aspiração pessoal.”
Leite disse não ter problema em estar nos bastidores da corrida presidencial.
“Mas muita gente acredita que eu deva estar na liderança. E, se for o caso de eu estar na liderança, me sinto preparado, tenho vontade, disposição de liderar um projeto e tenho muita convicção de que conseguiria viabilizar mais gente em torno de um projeto alternativo”, ponderou.
O tucano gaúcho voltou a dizer que respeita o resultado das prévias do PSDB, em novembro do ano passado, vencidas por João Doria, mas acrescentou que o próprio governador de São Paulo já sinalizou que abriria mão da pré-candidatura em nome de um projeto mais viável.
“É legítimo que cada um queira ser protagonista. Mas é importante que todos tenham a disposição de, no momento em que política exigir, buscar convergência, entendendo quem melhor pode apresentar a viabilidade de uma alternativa para o Brasil.”
E mais:
“É claro que eu desejo dar uma contribuição como presidente da República, mas eu não faço dessa aspiração pessoal um projeto que se sobreponha ao que eu quero como cidadão. (…) Eu me sinto preparado, me sinto em condições. Mas ninguém é presidente pela sua mera vontade pessoal. Tem que ser um projeto construído coletivamente.”
Leite afirmou que União Brasil, PSDB, Cidadania e MDB, por exemplo, estão em conversas avançadas em busca de um nome com viabilidade eleitoral para fazer frente a Lula e Jair Bolsonaro.
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