O pastor Gilmar Santos (foto), acusado de cobrar propina de prefeitos para liberar recursos do Ministério da Educação mesmo sem ter cargo, investiu R$ 450 mil para criar duas empresas, abertas há duas semanas, diz O Globo.

Como mostramos, em 8 de março, ele abriu uma faculdade em Goiânia, com aporte inicial de R$ 100 mil.

Segundo o jornal, Gilmar também registrou uma editora em Aparecida de Goiânia, com capital de R$ 350 mil.

Desde segunda-feira (21), pelo menos dez prefeitos já relataram casos em que o pastor e seu colega Arilton Moura pediram quantias em dinheiro, ouro e até a compra de Bíblias em troca da liberação de recursos.

Em áudios divulgados pela Folha, o ministro Milton Ribeiro admite que os repasses da pasta dão prioridade a indicados por Gilmar, a pedido de Jair Bolsonaro.

Tanto a faculdade quanto a editora foram registradas em sedes da Assembleia de Deus Cristo Para Todos, igreja comandada por Santos e da qual Moura também faz parte.