No telefonema a Vladimir Putin há pouco, o francês Emmanuel Macron e o alemão Olaf Scholz voltaram a cobrar um cessar-fogo imediato na Ucrânia. O russo, por sua vez, acusou as tropas ucranianas de violações flagrantes do direito humanitário.

Putin falou em “assassinatos extrajudiciais de opositores”, “tomada de reféns civis” e seu “uso como escudos humanos”, bem como a “distribuição de armas pesadas em áreas residenciais, perto de hospitais, escolas e jardins de infância”, de acordo com um comunicado do Kremlin.

Em outra nota, o governo alemão disse apenas que “a conversa faz parte dos esforços internacionais em curso para acabar com a guerra”, sem dar detalhes. A chamada durou 1h15.

O comunicado acrescenta que Scholz e Macron também falaram com Volodymyr Zelensky. O presidente ucraniano foi às redes informar que discutiu com os colegas europeus ajuda para resistir à invasão, “os crimes da Rússia contra civis” e “perspectivas de paz”.