Moro entra em campo para tentar federação entre Cidadania e Podemos
Sergio Moro (foto) entrou em campo para tentar diminuir às resistências no Cidadania a uma possível federação com o Podemos, partido ao qual o ex-juiz da Lava Jato se filiou em novembro do ano passado para disputar a Presidência da República...
Sergio Moro (foto) entrou em campo para tentar diminuir às resistências no Cidadania a uma possível federação com o Podemos, partido ao qual o ex-juiz da Lava Jato se filiou em novembro do ano passado para disputar a Presidência da República.
Moro tem se movimentado, nos bastidores, para tentar garantir votos suficientes no próximo sábado (19), quando o diretório nacional do Cidadania vai se reunir para decidir sobre com qual sigla será feita a aliança formal por, pelo menos, quatro anos. Podemos, PDT e PSDB são as opções possíveis. Ontem, noticiamos que as chances de federação com o partido de Moro tinham diminuído. Até então, o ex-juiz não estava participando ativamente do processo.
O senador Alessandro Vieira, de Sergipe, ainda pré-candidato do Cidadania ao Planalto, afirmou a O Antagonista que “a reunião de sábado não tem resultado previsível”, mas “o Podemos avançou nas últimas horas”.
“Continua absolutamente do mesmo jeito: PSDB, Podemos e PDT manifestam interesse em federar. O PSDB está mais adiantado nas regras de governança. O Podemos avançou nas últimas horas e o PDT também está fazendo este esforço”, acrescentou Vieira, que não defende federação alguma.
“Sou contrário a federar com qualquer partido agora [essa decisão do partido foi tomada na última terça-feira, com uma votação de 66 a 44]. A federação é um instituto novo e complexo, com validade vertical por quatro anos. Sem regras muito bem ajustadas, isso pode prejudicar muito o partido nas suas bases”, justificou o parlamentar.
Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, que não esconde a predileção por uma aliança com o PSDB, disse a este site não ter condições de dizer se as chances de federação com o Podemos aumentaram ou não.
“Temos muito debate ainda, nada definido”, afirmou.
Pela lei que instituiu as federações partidárias, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura — ou seja, quatro anos –, e não apenas para uma única eleição. O STF definiu 31 de maio como prazo limite para a composição das federações.
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