Suspeito de matar jovem congolês admite ter sido um dos agressores
Um dos três homens suspeitos de espancar até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabamgabe (foto), de 24 anos, na Barra da Tijuca foi levado no início da tarde desta terça-feira (1º) para a Delegacia de Homicídios do Rio...
Um dos três homens suspeitos de espancar até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabamgabe (foto), de 24 anos, na Barra da Tijuca foi levado no início da tarde desta terça-feira (1º) para a Delegacia de Homicídios do Rio.
Alisson Cristiano Alves de Oliveira, de 27 anos, conhecido como Dezenove por não ter um dos dedos, vendia bebidas na praia para o quiosque Tropicália, onde Moïse também trabalhava —o jovem alegava não ter recebido algumas diárias.
Em vídeo, o agressor alegou que não tinha a intenção de matar o congolês. “Quero deixar bem claro que ninguém queria tirar a vida dele, ninguém quis fazer injustiça porque ele era negro ou alguém devia a ele. Ele teve um problema com um senhor do quiosque do lado, a gente foi defender o senhor e infelizmente aconteceu a fatalidade dele perder a vida.”
Oliveira também disse que ele e outro dos envolvidos no espancamento tentaram prestar socorro. Ele pediu desculpas à família de Moïse e prometeu se entregar à polícia.
Segundo a policia, os outros dois agressores seriam, assim como o congolês, vendedores diaristas que trabalhavam para o quiosque na praia da Barra da Tijuca.
Ainda nesta terça, agentes da Delegacia de Homicídios devem ouvir o dono do quiosque, identificado apenas como Fábio. O alvará de funcionamento do local foi suspenso pela prefeitura carioca.
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