“Devemos repudiar veementemente o discurso de ódio”, diz Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), afirmou nesta terça-feira (1º) que é dever "repudiar veementemente o discurso de ódio". A declaração foi dada na abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal...
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), afirmou nesta terça-feira (1º) que é dever “repudiar veementemente o discurso de ódio”. A declaração foi dada na abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal.
“Não podemos também ignorar que devemos repudiar veementemente o discurso de ódio. Temos uma nação com espírito caloroso que está garantido na lei maior o pluralismo. E é preciso dizer que discurso de ódio deve ser rejeitado com a deflagração permanente de campanhas de respeito à diversidade para que a tolerância gere paz. Todavia, é imperioso ora recordar de que a tentativa de expulsar o diabo com os mesmos instrumentos de belzebu dificilmente pode ter sucesso”, afirmou.
Segundo Aras, é preciso, sobretudo no ano eleitoral, manter abertos os espaços de comunicação política e de uso da palavra.
“Instrumento de manifestação de tudo aquilo que a pessoa pensa, sobre o que lhe parece útil ou nocivo e, ressalte-se, meio pelo qual sustenta sua própria ideologia e dá a conhecer suas preferências eleitorais, inclusive a busca de adesões. Eis um enorme desafio, garantir a palavra livre e educar nossos ouvidos às diferenças de opinião”, disse Aras.
Na mesma sessão, o presidente do STF, Luiz Fux, pediu que o ano eleitoral seja marcado pela estabilidade e pela tolerância. A sessão ocorreu por meio de videoconferência.
“Não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas”, disse.
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