Para emplacar candidatura de Haddad, PT sinaliza apoiar PSB em até oito estados
Para tentar viabilizar a candidatura de Fernando Haddad (foto) ao governo de São Paulo, a executiva nacional do PT já sinaliza que pode apoiar o PSB em até oito estados: Alagoas, Maranhão, Santa Catarina, Acre, Pernambuco, Espírito Santo...
Para tentar viabilizar a candidatura de Fernando Haddad (foto) ao governo de São Paulo, a executiva nacional do PT já sinaliza que pode apoiar o PSB em até oito estados: Alagoas, Maranhão, Santa Catarina, Acre, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
PT e PSB negociam uma aliança nacional, mas esbarram em disputas pelo governo em cinco estados-chave. Como temos mostrado, os socialistas, que trabalham para atrair o ex-tucano Geraldo Alckmin, cobram que os petistas abram mão das candidaturas aos governos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Espirito Santo e Rio de Janeiro.
Desses cinco estados, dirigentes petistas já indicaram que pretendem desistir das candidaturas próprias no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Na terra de Miguel Arraes, berço do PSB, o PT deve abdicar da candidatura do senador Humberto Costa em nome de um candidato ainda a ser definido pelo partido socialista; no Rio de Janeiro, o PT sinalizou que, para apoiar Marcelo Freixo, não lançará candidato.
No Espírito Santo, o PT já fala em abrir mão da candidatura do senador Fabiano Contarato, em nome do projeto de reeleição de Renato Casagrande. No Rio Grande do Sul, apesar de o deputado estadual petista Edegar Pretto estar bem colocado nas pesquisas, o partido discute um apoio ao socialista Beto Albuquerque.
Na visão da executiva nacional do PT, o partido tem candidatos competitivos em outros estados e vai precisar do apoio do PSB para os palanques regionais na Bahia, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte. Além disso, como o estado de São Paulo é visto como a “joia da coroa”, dirigentes petistas partem da premissa de que “menos é mais” e de que o trabalho agora é garantir um palanque forte e unido para Lula no maior colégio eleitoral do país.
O problema, porém, reside no ex-governador Márcio França, que pretende insistir com sua candidatura. Emissários de Lula já sugeriram ao socialista que ele dispute o Senado em 2022, para apoiar Haddad. Ele, no entanto, já ratificou que vai brigar pelo governo do estado até o fim.
Além disso, ele conta com o apoio do presidente do PSB, Carlos Siqueira, que pretende endurecer as negociações com o PT.
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